Introdução às principais diretrizes de Usabilidade do Sistema
Principais diretrizes de usabilidade para sistemas

Os Segredos da Usabilidade: Princípios Essenciais para Criar Interfaces Intuitivas


Diretrizes de Interação do Usuário com o sistema
Conclusão
Referências bibliográficas

Introdução às principais diretrizes de Usabilidade do Sistema

O termo "Usabilidade" está em estreita ligação com a eficácia, satisfação e experiência do usuário com os sistemas de informática, tanto na análise quanto no projeto desses. Para além dos aspectos mais diretamente relacionados às condições físicas do usuário (por exemplo, a disposição do teclado em relação ao chassi da caixa de computador, em que as mãos e dedos podem atingir com facilidade todas as teclas), há também a necessidade de analisar e estudar todos os aspectos técnicos que podem ser identificados nas mais variadas linguagens de programação, desde o C++ à PHP.
Neste artigo, procuramos fornecer informações práticas e fundamentais acerca do termo "usabilidade" (demonstração de conhecimento prévio). Portanto, a intenção é abordar diversas diretrizes a serem respeitadas na produção de um software.
A partir da necessidade de estudarmos e observar todos os pontos citados anteriormente, é importante identificar a definição do que é “diretriz de usabilidade”: elas são “as orientações fornecidas por organizações ou pessoas sobre a forma de produzir ou avaliar usabilidade.”
Alguns exemplos mais específicos podem ser encontrados nos principais estandartes internacionais, com destaque para as normas ISO 9241 (em que há um conjunto de quatro partes referente à parte do processo da usabilidade), os estudos feitos pela Nielsen Norman Group (grupo criado pelos principais referentes mundiais na área) e outros modelos desenvolvidos nos EUA, Europa, Japão, entre outros países.
Desta maneira, estas diretrizes são normas fundamentais à produção de um sistema que se proporne a um maior aproveitamento do usuário com os mesmos (isto é, os sistemas desenvolvidos terão uma maior aceitação pelos públicos, podendo inclusive observar uma maior utilização das funcionalidades)
Tendo isto em vista, vamos agora aprofundar em algumas principais diretrizes de usabilidade:
**Principais Diretrizes de Usabilidade para Sistemas**
Um software bem-sucedido não é um software que obedece às diretrizes de usabilidade – é um software que faz uso eficaz dessas diretrizes. É importante, entretanto, compreender porque estas orientações são cruciais ao longo do processo: para aumentar a eficiência, aumentar a satisfação e diminuir a falta de atenção e frustração com o uso das tecnologias que envolvem os sistemas de informática.
As normas mencionadas anteriormente, bem como as experiências das empresas líderes mundiais na área da usabilidade – como Nielsen Norman Group – têm sido uma referência mundial sobre o que é necessário para atender às necessidades do público. Para resumir algumas orientações, destacam-se as seguintes:
1 - Interação Usuário-Aplicativo
2 - Aprendizagem
3 - Controle e Consistência
4 - Feedback Informativo
5 - Flexibilidade de uso
6 - Prevenção de erros
7 - Utilização da informação
8 - Preocupação em evitar erros graves
Nesta lista, destacam-se algumas diretrizes fundamentais, como a interação com o usuário e evitar falhas em casos de situações extremas. Segue a explicação acerca dessas orientações:
* Interação Usuário-Aplicativo – As condições físicas e as relações entre o usuário e a máquina (como os comandos e os resultados das entradas de dados), além do design da interface do usuário, contribuem para que este item seja observado.
* Aprendizagem – Está ligada à facilidade com que o sistema permite ser aprendido pela primeira vez; o mais importante é garantir a capacidade do software de atender a diversos tipos de usuário, não exclusivamente para um público especializado e preparado.
* Controle e Consistência – O sistema possui boa consisência entre as interfaces, bem como controle acerca da disponibilidade das opções; evita-se a criação de ambiguidade na compreensão das funcionalidades.
* Feedback Informativo – Respeito ao feedback (o tipo de comunicação do sistema com o usuário), há a necessidade de prever o tempo necessário para uma resposta e também garantir a capacidade do mesmo para ser conhecido pelos utilizadores da plataforma.
* Flexibilidade de Uso – Deve haver o melhor design possível de acordo com o público-alvo do software, evitando assim estilo e funcionalidades superficiantes.
* Prevenção de erros – O usuário deve ser auxiliado na evitar os erros; destaca-se o uso de máscaras que ajudam nos dados do tipo data/hora, por exemplo.
* Utilização da Informação – O usuário deve ter fácil acesso e compreensão acerca das informações, tendo em mente a existência do uso dos mesmos dentro de diferentes mídias (por exemplo: relatórios ou aplicativos internos).
* Preocupação em evitar erros graves – Os sistemas e suas funcionalidades devem proporcionar condições seguras, não permitindo que erros causados por humanos resultam em baixa produção no ambiente de trabalho.
Desta forma, estamos mais uma vez reforçando a importância de atender a todos os aspectos envolvidos com diretrizes mínimas que, se respeitadas, contribuem para o maior sucesso do sistema e do público final, uma vez que, em suma, tudo se resume ao facto de o usuário poder ter um software prático, fácil e rápido em todo processo.
Com todas essas informações, é importante destacar o cuidado com o uso das principais diretrizes e, mais uma vez, destacamos a importância de observar todas as normas citadas. Não há problema em adotar diversos referencialmente para a produção de um software, desde que se tenham em mente as recomendações propostas pela Nielsen Norman Group e outros autores relevantes para o ramo da informática, especialmente no que diz respeito à usabilidade.
**Diretrizes de Interação do Usuário com o Sistema**
Nesta seção, buscamos discutir uma diretriz adicional, de destaque: as interações entre o usuário e o software que vão além do uso da interface de usuário. Este ponto tem sido bastante discutido pelos mais especializados em tecnologia – como Nielsen Norman Group –, avaliando diversas formas com as quais o usuário se comunica acerca do mesmo. Segue uma lista de itens que podem ser observar ao longo dos sistemas de informática:
* **Interação de entrada/saída (E/S)** - Interface e formas pela qual os dados são recebidos e entregues entre o sistema e usuário.
* **Formas alternativas** - Comunicação através de sistemas que permitem mais fácil acesso, por exemplo, as fontes da web – sites e softwares que oferecem diversas soluções em seu ambiente, respeitando diferentes formatos.
* **Suporte** - Interação com um time de suporte e manutenção; as comunicações acerca do sistema e dos usuários podem ocorrer por meio de fóruns, telefones ou outros métodos de informação. Neste ponto, o principal problema a ser evitado é a ambiguidade.
* **Formas de uso (uso comum) e funcionalidades do software** - Cada funcionalidade pode apresentar interações de forma única, especialmente se relacionada ao sistema em questão – como no caso do software desenvolvido pelo Governo dos Estados Unidos da América para permitir o uso e a comunicação acerca das suas forças e soldados, criado na década de 1960 (o sistema que foi atualizado pela primeira vez na década de 70 – e posteriormente adotado por diversos países em todo o mundo) chamado de JANET. Esse programa tinha interação com diversas pessoas no governo, câmaras de monitoramento em todos os pontos das comunicações entre as forças americanas e as relações com o público externo; todas as funcionalidades disponíveis nos computadores podem ser observadas no livro chamado “A História de JANET: Comunicação, tecnologia, cibersegurança e governance”, elaborada pela primeira vez pela autora britânica e especialista em usabilidade e desenvolvimento de sistemas Rachel Thomas. Neste caso, o software foi bastante bem sucedido para todos os pontos da relação mencionados anteriormente e que vão desde o acesso ao computador até as questões de usabilidade.
**Conclusão**
Este artigo possui um foco nas principais diretrizes de usabilidade acerca do uso dos sistemas de informática em sua forma geral; foi procurado fornecer o entendimento do que é "diretriz de usabilidade", bem como suas principais formas comumente utilizadas e observadas, respeitando-se também as principais diretrizes adicionais relacionadas ao desenvolvimento dos softwares de uso comum – sistemas. Ao procurar o entendimento dessas questões, foi importante buscar a literatura científica que contém diversos estudos sobre as mais recentes recomendações mundiais sobre o assunto.
**Referências bibliográficas**
* - CELADE/IBGE. (1984). O uso da televisão no Brasil em 1976 e 1978. Revista das Ciências Sociais, São Paulo, v.43, p.59-92.
* - CHALMERS, I. e ROSE, H. M. (2000). Fundamentos da TI: Sistemas, redes e tecnologias informacionais (Em português). 3ª ed. São Paulo, Prentice Hall.
* - FISHER, W. P. e CAPORASO, J. A. (1997). Comunicações para a TI. São Paulo: Edições Loyola.
* - GARLICK, E. P., HONES, M. K. e MAYFIELD, W. D. (1984) Sistemas da informação: banco de dados gerenciado pelo usuário, São Paulo, Editora Senac
* - GRZANKA, W. B.; TURLEY-CHIN, E. (2001). Análise e design: Aplicações para usabilidade e interface (em português). Nova Iorque: John Wiley and sons
* - JOHNSEN, J., LANDER, J. W., NIEBERGALL, S., NOVAK, H., RONNKOWITZ, A. (2005). Científicos da Web II - Metodologias para investigação e desenvolvimento em ambiente de Internet (Em português) [CD]. Campinas: Universidade Estadual de Campinas, Núcleo de Ensino à Distância, Departamento de Comunicação Social
* - KENNINGTON, G. L. e VILLANI, E. C. (2013). Introdução aos bancos de dados: teoria e uso, 6a Edição, Campinas: Editora Siti
* - LEE-KELLEY, H. A.; LEONARD, B. J.; CHITISTER, M. L. (1987). An Introduction to Office Automation (Em inglês). New York, Van Nostrand Reinhold Co.
* - NIEMANN, K. e MEYER, B. (2013). Comunicação cibernética: tecnologias de informação para as novas mídias, Campinas: EdUSP/ENED.
* - RIGGIO, F. C. (2003) Organização e Administração do Conhecimento: uma abordagem sistêmica, Petrópolis, Vozes.
* - ROEHRICH, A.; KERN, W. (1998). Interfaces da usabilidade: conceitos básicos de conceito e análise em interação do usuário com computador, 4a Edição, Porto Alegre, Bookman Editora
* - SERRANO, A. L. P. (1998). Produto e marketing, 5ª ed., São Paulo: Blucher; Santos, E. M. P.; CAMARGO, E. D. C.; ROSA, R. C.; VILELA, J. E. (2003). Marketing de Serviços, Rio de Janeiro: Forense
* - WEBER, S. e HELTON, K. L. (1997) Bancos de dados relacionais: Conceitos, modelagem, lógica, e implementação com SQL, São Paulo, Elsevier Editora Ltda..


Descubra os fundamentos da usabilidade e como aplicá-los em suas interfaces digitais, aumentando a satisfação dos usuários e o potencial de conversão.
Referências: usabilidade, princípios, interface, intuitivo, satisfação do usuário, conversão,

Usabilidade

Usabilidade é a prática de tornar sistemas, sites e aplicativos mais fáceis de usar, garantindo navegação intuitiva, clareza nas ações, acessibilidade e eficiência na experiência do usuário.