Introdução

Aprenda a Organizar seu Código: Estrutura e Melhores Práticas


A organização e estrutura do código são essenciais no desenvolvimento de software, uma vez que influenciam significativamente a qualidade do produto final. A criação de um sistema bien estruturado permite a compreensão mais fácil do mesmo por outros desenvolvedores e facilita a manutenção do código.

Esta guia detalhada e extrema sobre organização e estrutura do código abordará conceitos importantes, boas práticas de programação, como orientado a objetos, e algumas ferramentas que facilitam a produção de um código bem estruturado.

I - Conceitos básicos

O conceito de organização e estrutura do código se refere ao formato, padrão e hierarquia em que os arquivos fonte de um programa ou software são escritos. O objetivo é ajudar os desenvolvedores a compreender facilmente o código e identificar rapidamente o local das informações que precisam em qualquer ponto.

As principais questões sobre organização de projetos e estrutura do código são: modularidade, legibilidade, reusabilidade e portabilidade do software. Esses pontos abordam os seguintes aspectos:

1) Modularidade: é a dividação do projeto em módulos independentes, ou seja, código separado em funções e/ou bibliotecas.
2) Legibilidade: se refere ao entendimento das informações no código-fonte através da nomenclatura adequada e compreensível para todas as pessoas envolvidas, incluindo a utilização de comentários.
3) Reusabilidade: consiste em utilizar o mesmo conjunto de código em várias situações ao invés de se reinventar o que já está feito.
4) Portabilidade: a possibilidade de transferir ou adaptar o software para outros sistemas e ambientes.

II - Boas práticas

As boas práticas de programação também são chamadas de "Boas Práticas de Desenvolvimento" (BPD) e estão diretamente relacionadas com a qualidade do software desenvolvido. Abaixo estão algumas diretrizes sobre organização de projetos e estrutura do código que devem ser seguidas:

1) Documentação: documentar todo o projeto é fundamental para garantir a facilidade de compreensão por outras pessoas, o que pode incluir os comentários de funções em linguagens como C++ e Python ou uso de documentos como README.
2) Codificação em minúsculo: é uma forma de escrever uma linguagem de programação, normalmente indicando que algo não foi terminado, por exemplo, `my_function()`.
3) Nomenclatura de constantes em caixa alta: isso pode facilitar a identificação das variáveis do tipo constante e evitar erros de atribuição.
4) Variáveis em camel case: usar o primeiro letra minúscula nas variáveis em Python e outras linguagens, por exemplo: `variavel` e para concatenação dessas palavras é utilizado-se o segundo caractere maiúsculo como mostra abaixo `variavelComposta`.
5) Escrever variáveis descriptivamente. Quando se está programando em Python ou alguma outra linguagem de programação que permite caracteres de maiúsculos e minúsculos, você pode escrever a sua variável com mais caracteres do que apenas `x` por exemplo: `qtd_vezes`.
6) Usar apóstrofo para nomes curtos: quando estiver trabalhando com variáveis curtas ou com poucas letras, como `x`, utilizar apóstrofo.
7) Funções em snake_case: é uma convenção usada em muitas linguagens, onde a primeira palavra é transformada em letras minúsculas e, em seguida, ela se torna uma só palavra debaixo dela usando o underline para conectar cada parte dessa palavra.
8) Nomear arquivos da mesma forma como as funções: utilizar a nomenclatura das funções no nome do arquivo, para evitar confusão quando existem diversos módulos no projeto.
9) Evitar o uso de caracteres especiais em arquivos, funções e variáveis: apenas se esse caractere representa realmente algo que não poderia ser expresso com letras, números ou sobralinha, por exemplo `$`, usar caracteres mais legíveis.
10) Nomes de classes em camel case iniciado em maiúsculo: sempre começando a primeira letra da classe com maiúscula e continuar com letras minúsculas até o final da classe.

III - Conceitos avançados - Orientações ao objeto

As orientações ao objetos permitem que você trabalhe com conceitos como: clases, instâncias, encapsulamento e heranças entre outros, de maneira mais eficaz. Veja alguns exemplos:

1) Encapsulamento: é a ideia principal do orientado à objetos, a segregação das informações para que não possam ser vistas por além das suas fronteiras.
2) Inicializadores e destruidores: estes são os responsáveis pela execução dos blocos de inicialização e destruição de um objeto, no início e fim de seus ciclos.
3) Getter & Setters: os getters são métodos que retornam os valores das variáveis da classe e os setters que são responsáveis por modificar as variáveis da mesma classe, geralmente de acordo com a sintaxe de propriedades.
4) Construtores e código inicializador: todos os membros públicos que existem no corpo da classe podem ser especificados diretamente em um construtor usando o código-fonte e depois colocar as instâncias das mesmas em ordem nos parâmetros do método.
5) Encadeamento de chamadas: para obter os valores de diversas variáveis dentro da própria classe, sem a necessidade de atribui-los a uma variável separada na instância e posteriormente criar getter.
6) Hibernado de classes: é um recurso útil que permite escrever código genérico, para poder ser executado com diferentes tipos do sistema, sem a necessidade de re-criá-lo.
7) Faturamento automático: uma vez criadas as chamadas de faturamento e o relatório é possível identificar se um objeto pode ser utilizado por outros sistemas.
8) Criando classes personalizadas: usando templates que são modelos que ajudam na criação do código, com poucos exemplos simples de herança para entender melhor o conceito e suas vantagens.

IV - Ajuda da IDE e ferramentas

As interfaces de desenvolvimento integrado (IDE) facilitam a estruturação do código por meio de recursos internos, como a divisão de pastas do projeto. Além disso, também existem algumas ferramentas que auxiliam na criação de projeto bem organizados.

1) Autocomplete: uma forma rápida e segura de completar um código. O completo funciona de duas maneiras, você pode escrever parcialmente o nome de uma classe ou função e dar Enter para que o programa preenche o restante do código.
2) Reformatação automática: a reorganização automática de um bloco de código para atender a um estilo de código escolhido, com o objetivo de aumentar a legibilidade do código, evitando erros, entre outras vantagens.
3) Code snippets: são pequenos pedaços de código pre-configurados que você pode colocar no editor, para facilitar e otimizar a produção do mesmo, além de economizar tempo e evitar erros no momento de digitação.
4) Filtros de pesquisa interativas: são opções de auto-completar que ajudam na criação rápida e segura do código. A ideia é iniciar a digitação do código até que o autocomplete sugestione todas as possíveis conclusões, com a estrutura corretamente formatada, além de prover links para os exemplos da documentação oficial da linguagem escolhida.
5) Guias de estilo: são um recurso que permite definir regras específicas para a sintaxe e organização do código, facilitando o entendimento por outras pessoas que possam trabalhar sobre o mesmo. Alguns exemplos são o RAD e o C/C++ Style Guide do MSDN (Microsoft).
6) Verificadores automatizados: ferramentas online, como os verificadores PMD, FindBugs, SonarQube e Checkstyle, analisam a qualidade do código gerado.

Conclusão

Organizar e estruturar o código de forma adequada é uma tarefa essencial para o sucesso do software. Essas diretrizes mencionadas, além da cooperação entre desenvolvedores, proveram um código bem compreendido, facilitando as atualizações futuras e mantendo a produção de programas de qualidade.

Você sabia? A boa organização e estrutura do código podem até reduzir o custo final do software ao se observar a reutilização adequada das bibliotecas e componentes!


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Clean Code

Clean Code é um conjunto de princípios e práticas que ajudam a escrever códigos limpos, legíveis, organizados e fáceis de manter, tornando o desenvolvimento mais eficiente e reduzindo erros ao longo do tempo.