Use Cases na Clean Architecture

Aplicativos Concretos na Arquitetura Limpa - Eles Fazem a Diferença!

Aplicando casos de uso na arquitetura Clean no desenvolvimento de software

Introdução

A Clean Architecture é uma abordagem de design de sistemas que visa criar software fácil de manter, composto por camadas distintas, segregadas em responsabilidades específicas. Um dos elementos fundamentais dessa abordagem são os casos de uso (Use Cases), que representam ações importantes que os usuários realizam no sistema e que desencadeiam um fluxo de trabalho completo, independentemente das regras de negócio. Neste artigo, discutiremos o conceito de casos de uso e como eles podem ser aplicados na Clean Architecture.

O que são os Casos de Uso?

Os casos de uso (Use Cases) são um conceito do design de sistemas baseado na analise orientada por comportamento, que permite identificar as principais interações entre usuários e o sistema. Eles descrevem uma série de ações executadas pelos usuários com objetivo específico em um contexto de negócio, que o sistema é capaz de realizá-las, desde a entrada dos dados até o resultado final obtido.

Os casos de uso podem ser entendidos como escenários onde o usuário e o software trabalham juntos para atingir um objetivo comum. Elas estão no coração do processo de design, pois proporcionam uma maneira sistemática de identificar os requisitos do usuário, estabelecer as regras de negócio e implementar a lógica de negócios em seu software.

Casos de Uso na Clean Architecture

Na Clean Architecture, os casos de uso desempenham um papel central no projeto do sistema, sendo usados como entradas dos fluxos de trabalho principais que compõem a aplicação. Para isso, criamos Interactors, que são classes que representam os casos de uso e responsáveis por coordenar os componentes do sistema para realizar as tarefas solicitadas pelo usuário.

Os Interactors são utilizados como pontos de entrada das aplicações e recebem parâmetros de entrada provenientes das interfaces gráficas ou das APIs de comando. Elas, em seguida, compõem uma orquestração entre os componentes do sistema e delegam as tarefas para os use cases, que são responsáveis por aplicar a regra de negócio nos objetos do domínio.

Por sua vez, os use cases podem utilizar Repositórios para consultar informações persistentes em um banco de dados ou outras fontes de dados. Com isso, é possível seguir a abordagem de desenvolvimento independente da camada física de armazenamento (Database), garantindo que os detalhes da implementação do repositório possam ser mudados com facilidade caso seja necessário.

Os componentes que realizam essa interação entre o uso e os componentes da aplicação são chamados de Mediators. Elas lidam com as interfaces gráficas ou APIs de comando, traduzindo os dados e enviando-os para os interactors, assim como traduzindo os resultados das operações e enviando-los de volta para a interface do usuário ou para a API de resposta.

Conclusion

Ao implementar casos de uso na Clean Architecture, é possível criar sistemas que sejam flexíveis e escaláveis em tempo de desenvolvimento e manutenção. A utilização de interfaces e componentes separados permite uma maior fácil de leitura, entendimento e acesso, o que torna os sistemas mais sustentáveis ao longo do tempo. Além disso, os casos de uso permitem a identificação e implementação das regras de negócios com precisão, garantindo que o software seja orientado por esses objetivos desde o início até o fim.
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Clean Architecture

Clean Architecture é um modelo de arquitetura de software que organiza o código em camadas independentes, separando regras de negócio de detalhes externos como banco de dados, interface e frameworks, tornando o sistema mais flexível, testável e fácil de manter.