Introdução
Ao trabalhar com Bancos de Dados Relacionais

Descubra o segredo do Banco de dados Relacional e como ele pode impulsionar seu negócio

Um banco de dados relacional é uma coleção de tabelas, cujas informações podem ser organizadas e analisadas. Seja você um desenvolvedor, gerente de projetos ou consultor, compreender o que é um BD Relacional e qual sua função na construção de soluções de TI são aspectos importantes para sua trajetória profissional.

Vamos começar explorando essa área do conhecimento a partir do histórico dessas estruturas? Os bancos de dados relacionais se baseiam no modelo relacional, criado em 1970 pelo matemático e físico estadunidense Edgar F. Codd. Codd, enquanto trabalhava na IBM, projetou uma nova forma de organizar e gerenciar grandes volume de informações.

O banco de dados relacional começou a se tornar popular durante a década de 1980 e permaneceu como um dos principais sistemas usados atualmente na gestão de bases de dados. O motivo disso são os benefícios oferecidos por esta estrutura, como segurança, velocidade de acesso e controle rigoroso da integração de informações.

Conheça o modelo relacional: as tabelas, chaves e regras

Os bancos de dados relacionais possuem a particularidade de serem organizados em tabelas que relacionam uns a outros. A ideia é agrupar informações em estruturas independentes e interligadas entre si para melhor representar o contexto de negócio.

Em um banco de dados relacional, existem quatro elementos fundamentais

1. Tabelas: são como “silos” contendo informações em comum. São compostas por linhas e colunas (ou registros e atributos). Uma tabela não pode se referir a outra diretamente.

2. Registros: cada linha na tabela representa um elemento diferente do mundo real que você quer armazenar, por exemplo, clientes de um estabelecimento.

3. Atributos: cada coluna em uma tabela representa um dado que caracteriza um registro específico. Podemos mencionar como exemplos: Nome, CPF, endereço e cidade de cliente.

4. Chaves primárias: identificam o elemento específico da estrutura de dados. Um exemplo seria o número da carteira de motorista associado a um motorista.

5. Chaves estrangeiras: os campos que se conectam e relacionam as tabelas, tornando possível encontrar uma referência à outra. Como um exemplo: usar CPF para ligar registros em um cliente e contrato com empresa de seguro.

6. Regras de integridade: garantem a validade e a confiabilidade dos dados, como validações e controle de caracteres no campo do CPF ou nome.
Compreender o SQL: o idioma que fala com bancos de dados relacionais

Para manipular bancos de dados relacionais existe uma linguagem chamada SQL, sigla em inglês para: Structured Query Language. É usado tanto no desenvolvimento de aplicações quanto na interação direta com as estruturas de informações.

Com o SQL é possível realizar quatro tipos principais de operações, chamadas ainda de instruções:

1. SELECT: obtém dados das tabelas, como listagem ou filtragem de elementos com base em determinados critérios;

2. INSERT: inclui registros nas tabelas;

3. UPDATE: atualiza os valores existentes em uma tabela, considerando o critério especificado; e

4. DELETE: remove registros das tabelas com base no critério passado.

Aprendendo SQL, você pode entender como lidar com dados de forma mais abrangente. Sem o domínio da linguagem, é preciso chamar auxilio do suporte técnico para atualizar os registros. Ou até, caso seja uma solução hospedada pela própria empresa de software, o serviço fica em poder dela, não permite manipulações diretas e aumenta custos com regras do negócio, com taxas por acesso e modificação.

Diferentes tipos de BD Relacionais

1. Gerenciador: bancos de dados relacionais de gerenciamento, como o PostgreSQL ou SQLite. São de código aberto, gratuitos, de instalação fácil e são úteis para ambientes de pequeno a médio porte;

2. Gerenciado: bancos de dados relacionais gerenciados na nuvem, como o Amazon Aurora ou Microsoft Azure SQL Database. Além de serem versáteis, geralmente trazem opções de scalability, backups, integração com a plataforma de software e, em algumas situações, preços com base no uso real do recurso;

3. Proprietário: bancos de dados relacionais proprietários como Oracle Database ou IBM DB2, normalmente usados nas indústrias mais tradicionais (como bancos, governos e corporações) devido a seu poder de scalability, robustez em fatos extrema e a possibilidade de melhorar desempenho.
Para escolher uma solução é importante avaliar as necessidades do projeto que se pretende realizar. Algumas coisas para considerar incluem:
- Quais são as características necessárias? Qual a dimensão de arquivo que o banco terá? Qual será a frequência de acesso?
- A solução que se escolher, já trará opções de backups e redundância em caso de problema? A integridade dos dados estará preservada em ambientes distintos?
- E qual o custo: além do licenciamento ou acesso à tecnologia, qual será o impacto financeiro ao aumentar o tamanho do banco ou fazer mudanças nos requisitos de backups?
- É uma solução fácil de se integra em ambientes existentes? É ela conectada a uma rede? Quais são os acessos e restrições de dados que serão gerenciadas?
Apesar do Banco de Dados Relacional já estarem maturos e ter sido testado ao longo dos anos, existem preocupações sobre seu uso em cargas pesadas ou situações que requerem grande escalabilidade e alta taxa de acessos. Em casos extremos, alguns usuários chegam a questionar a capacidade desses bancos de manter a estabilidade em eventos massivos de ingestão de dados.
No entanto, ao se pensar no seu trabalho e demandas de informação específicas da área em que você está atuando, o Banco de Dados Relacional não perde espaço como solução mais adequada. Sua facilidade de organização, pesquisa e análise de dados tornam-o ferramenta importante na era digital. E é por essas questões que continua se destacar ao longo das últimas décadas.


Descubra a importância do banco de dados relacional para sua empresa e como ele pode melhorar sua organização de dados. Aprenda sobre os tipos mais comuns de bancos de dados relacionais e como escolher o correto para suas necessidades.
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Banco de Dados

Banco de dados é um sistema organizado para armazenar, gerenciar e recuperar informações de forma eficiente, sendo essencial em aplicações, sites, sistemas corporativos e soluções baseadas em dados.